sábado, 22 de março de 2014

Filme: Reino Escondido

Alô, alô, galera! Bem, hoje decidi fazer meu primeiro post sobre um filme! Bem, resolvi fazer uma série de análises sobre filmes de Animação, e vou começar falando sobre um filme lançado há cerca de um ano nos cinemas, chamado Epic, que foi traduzido no Brasil infelizmente para "Reino Escondido" (fato este que talvez tenha causado meu pouco interesse à primeira vista, mas OK).



O filme foi feito em animação 3D, estilo que vem ocupando um gigantesco espaço no universo do cinema e da televisão. Conta uma história mais ou menos simples: uma adolescente chamada Mary Katherine, vulgo M.K. acaba de perder a mãe, e se muda para a casa do pai, que curiosamente é fascinado por criaturas escondidas na floresta que nenhum humano jamais sequer encontrou. Previsivelmente, M.K. julga tolice as ideias do pai e desaprova suas manias. Um dia, andando pelo mato, M.K. encontra uma Rainha em formato miniatura morrendo com uma flecha. Antes de partir dessa pra melhor, a Rainha dá um brotinho de flor peça-chave para M.K., que ao segurá-lo também fica em formato mini.

M.K. então encontra um... ãh... Reino escondido, é claro, no meio da floresta, e se fascina com as criaturas que lá vivem. Homens pequenos chamados de 'homens-folha' que formam uma espécie de esquadra, sociedade, ou algo do tipo, num universo minúsculo. Agora vamos debater sobre o filme:

Pontos Fortes
A tecnologia e os efeitos especiais do filme são impecáveis. O tema explorado também. Achei uma ótima ideia criar uma espécie de sociedade em miniatura que vive no meio da floresta, e este fato me atraiu a princípio quando quis ver o filme

Pontos Fracos
É lamentável que um filme com efeitos especiais tão bons tenha tido um roteiro tão decepcionante. Ok, acho que consegue segurar o espectador do início ao fim, mas fala sério, além do filme ser totalmente previsível, seus personagens foram grosseiramente mal desenvolvidos. O vilão da história do qual não lembro o nome, era uma criatura das trevas coberta por uma pele de rato. A princípio parece um antagonista 'daqueles', mas ao longo do filme não se mostra muito promissor. Primeiro, a maior 'ameaça' dele é fazer os elementos da natureza entrarem em decomposição, algo extremamente fundamental para se ter um ciclo natural. Segundo, o vilão não tem motivações, nem um passado obscuro, nada a ver com o reino alegre que era governado pela rainha. Simplesmente quer destruir o reino para criar uma raiz do mal (literalmente). O humor fica por conta de um par de lesmas e um cachorro manco, já o resto deixou mesmo a desejar. Achei que aquela florzinha que idolatrava a rainha no começo do filme fosse ter mais destaque, sendo que só volta a aparecer no final, numa cena que podia ter sido bem melhor roteirizada.

Enfim, como eu não gosto de ficar lembrando coisas ruins (ou será preguiça de relembrar?) , vou acabar o post aqui. Espero que tenham gostado :)

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