domingo, 17 de agosto de 2014

Livro: A Menina que Roubava Livros

Alô, alô, alô, Brasil!!!! Aqui estou eu depois de décadas para fazer uma nova postagem no blog que (por enquanto) não morreu!
Dessa vez, será uma resenha sobre um livro bem conhecido, e que ganhou um filme recentemente... Sim, é o LINDO A Menina que Roubava Livros (The Book Thief), do autor Marcos Zusak!

A Capa do Livro (versão antiga)
Bem, o livro narra a trajetória da garota Liesel Meminger, ambientada na Alemanha nazista, aproximadamente entre os anos 30 e 40. Tudo começa quando a mãe de Liesel, perseguida pelo ditador Adolf Hitler, vê-se obrigada a deixar seus filhos sob a guarda de um humilde casal numa cidadezinha do interior. O menino morre no meio do caminho, atacado por uma terrível tosse, e deixa a imagem de sua morte para sempre na mente da irmã Liesel (sério, ela lembra da morte do irmãozinho do começo das 500 páginas até o fim!). Um fato que se sobressai logo no início do livro é quando Liesel e sua mãe, após realizarem um modesto enterro para o pequeno (esqueci o nome), caminham num longo tapete de neve, e Liesel "rouba" seu primeiro livro: O Manual do Coveiro. Aí começa sua história como roubadora de livros!
Mas por que é que ela rouba aquele livro num momento tão inusitado? Toda a filosofia e mais um pouco é contado no livro, todo o momento em que Liesel rouba um livro torna-se uma hora única em que ela rouba mais pela ocasião do que pelo conteúdo do livro!
Depois de mais algum tempo viajando de trem, Liesel chega na cidade de Molching, e é adotada pelo casal Hubberman: uma rabugenta e boca-suja senhora chamada Rosa, e um senhor chamado Hans, que se tornará um dos MELHORES PERSONAGENS da história! Sério! Aliás, tanto Hans quanto Rosa te conquistarão com seus jeitos bem peculiares ao longo da leitura! Mas isso você só confere lendo! ;)
Mas, há um detalhe: Liesel é analfabeta! E o processo em que ela aprende a ler é apenas um dos vários elementos belíssimos da história! Sem mais aquela, o livro narra o cotidiano de Liesel, e a (nem sempre) adorável vizinhança da rua Himmel!

ArtBook

Entre os melhores personagens estão: Rudy Steiner, um simpática garoto que se torna o melhor amigo de Liesel; Ilsa Hermann, a misteriosa primeira-dama de Molching, que a princípio parece apenas uma mulher rica e fútil, mas que vai desenvolvendo sua personalidade lindamente conforme os capítulos; e principalmente Max, um judeu que, lá pro meio do livro, esconde-se secretamente no porão dos Hubermann! Este é sem dúvidas um dos personagens mais curiosos, e talvez o que mais nos faz chorar!

Mas a melhor personagem na minha opinião é, sem dúvidas a narradora, que é ninguém menos que nossa querida Dona Morte!!! (Só eu imaginei a personagem da Turma do Penadinho contando a história inteira? Rsrs).
O fato que mais me intrigou (num ótimo sentido) é o estilo de narrativa da morte! Ela parece enxergar tudo diferente! Como ela mesma diz, dá prioridade as cores! O melhor é quando ela concretiza coisas abstratas, como por exemplo: "o grito caiu como um suicida; o amor vazou como água da chuva"! Sério, isso é muito interessante! Concluímos que a Morte é uma sujeita muito observadora, já que narra os mínimos detalhes de uma cena, e não abre mão de comparações (ex: "o menino com cabelos cor de limão; o homem com cabelos de macarrão; a mulher com corpo de armário, etc..").

* Um fato interessante sobre o livro:*
Ao longo do livro, comentários extras da Morte como este são compartilhados com o leitor, fazendo da leitura algo bem mais dinâmico e curioso! Este sem dúvidas é um dos pontos fortes do livro, e marca uma peculiaridade que nenhum outro poderia ter!

Basicamente, é um livro poético, diferente, que nos faz pensar bastante! Tem cerca de 500 páginas e INFELIZMENTE agora só é vendido com a capa do filme D:
Sério, acho isso um cúmulo! Ainda mais porque eu acho a capa antiga (que você confere nas fotos desse post) mil vezes mais bonita! Mas enfim...
Bem, acho que é só isso mesmo o que eu queria comentar! Um abração, e até a próxima postagem! :)

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Resenha - O Menino do Pijama Listrado

Capa do livro, na versão brasileira

Quem conseguiria imaginar que poderia nascer uma bela amizade entre um judeu e um alemão, que atire a 1° pedra. Acha impossível? John Boyne nos mostra que não é, através de um livro simplesmente incrível, que marcou o mundo.
“O Menino do Pijama Listrado” conta a história de Bruno, um garoto de 9 anos que tenta entender o que acontece ao seu redor em Auschwitz (rede de campos de concentração), durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. Ele é filho de um comandante nazista, membro da SS (organização paramilitar ligada ao partido nazista e a Hitler), que recebe ordens do próprio Führer (Adolf Hitler) de se mudar para Auschwitz, sendo que antes ele e sua família moravam em uma mansão, localizada em Berlim. Da janela de seu quarto, Bruno descobre que, atrás de uma cerca, vivem pessoas vestindo roupas semelhantes a pijamas de listras (judeus), e fica curioso para saber mais sobre os mesmos.
Entediado com as suas atividades escolares, o garoto acaba saindo de sua casa (ato proibido por seu pai, Ralf) e encontrando um buraco na cerca que o separava dos judeus. Lá, ele conhece Shmuel, um jovem judeu, com o qual inicia uma relação de amizade. Ambos descobrem muitas semelhanças entre si, inclusive a data de nascimento, o que os torna ainda mais próximos.
Ao longo da história, John Boyne consegue mergulhar o leitor no universo da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, vistos pelos olhos de duas crianças inocentes, uma que não entende o horror que se passa volta, e outra que sofre com o mesmo. É uma ótima leitura, mas que exige um certo grau de maturidade, por conter fatos que uma criança não entenderia. Li e recomendo esta visão tão diferente de acontecimentos que marcaram profundamente a história da humanidade. 

Autora: Luana O. de Carvalho

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Filme: O Reino dos Gatos

Olá, galera! Hoje resolvi falar sobre uma animação que assisti recentemente japonesa chamada O Reino dos Gatos!



Bem, o longa é basicamente sobre uma menina que salva um gatinho na rua e é levada então a uma dimensão paralela em que os personagens são gatos! Ok, a história pode parecer clichê, mas, quando um diretor consegue usar o clichê de forma positiva, o filme realmente consegue me prender! É o que acontece com O Reino dos Gatos, com seus personagens carismáticos e engraçados, cheios de caras e bocas (técnica da qual os japoneses são especialistas).
A sequência é boa, e a estética maravilhosa (principalmente para os geeks), só o que realmente peca é o roteiro pouco inovador. Acabei de ver o filme com aquela sensação de "esperava mais um pouco", mas, analisando superficialmente a ideia dos roteiristas, dá pra se tirar uma bela moral do filme.
Sobre o que ele fala? Bem, conta a história de Haru, uma adolescente preguiçosa e desengonçada (característica da qual me identifiquei, e talvez por isso tenha gostado tanto da personagem) com aqueles típicos problemas escolares e a manjada crise de identidade para sua idade.
Depois de alguns acontecimentos que eu não vou falar o que são (porque são algumas das melhores sequências do filme), Haru vai parar num lugar governado por gatos. Lá, ela faz amizade com alguns, e digamos... Se surpreende com a maluquice de outros... Sem vilões muito malvados, nem mocinhos muito politicamente corretos, O Reino dos Gatos traz uma história leve, ótima para quem está de saco cheio e adora um toque de mídia oriental...

Enfim, é isto. Até a próxima postagem :)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Robin Hood

Alô, alô, galera!! Bem, hoje eu queria falar sobre um herói que deu origem a várias lendas através de canções e manifestações folclóricas inglesas... Todas estas lendas das quais o envolvem foram coletadas e publicadas em diversos livros. Li recentemente um deles, e por isso decidi fazer sua resenha. Se você pensou em Robin Hood, acertou em cheio!



Mas antes de falar de Robin Hood, analisemos afinal O QUE ele é? Um homem? Um herói? Uma lenda? Depois de tanto analisar devo dizer que não há definição exata para o que é Robin Hood! Talvez um simbolismo de todo o espírito daquela gente que pensa mais nos outros que em si mesmo... Isto é uma boa definição de Robin Hood!

Bem, pra começar, soube a história de Robin Hood através de um livro, isto é, uma adaptação da história mais conhecida do herói lendário. Portanto já aviso que, você nunca irá encontrar um único texto exato sobre a história de Robin Hood, apenas adaptações, e etc.. É como contos de fadas... Aliás, Robin Hood se aproxima bastante dos contos de fadas, pois não só é ambientado num período medieval, como também é mais antigo que andar pra trás, logo já sofreu várias alterações nas mãos do povo até se tornar esta maravilha que conhecemos hoje!

Mas enfim, Robin Hood foi o fruto de um anglicano com um saxão e nasceu no coração da floresta britânica. Seu nome de nascimento era Robert... Robert alguma coisa que esqueci (hihi). Com o tempo, ele passou a ser conhecido como "Rob in Hood" (algo como "Rob da Carapuça"), que mais tarde se alteraria para simplesmente "Robin Hood". Exímio arqueiro, Robin era famoso por seu excesso de "humildade", e tinha o costume de roubar dos que tem para dar aos que não tem... Disso todo mundo deve saber! Mas enfim...

Robin tinha diversos inimigos, entre eles, um ser do qual esqueci o nome (lembrando que eu li o livro faz alguns meses, portanto não vou lembrar de muitos nomes, ok? ;)), o delegado de... (qual era o nome do lugar? ;p), e o príncipe João. Só que mais que inimigos, Robin tinha muitos amigos que, junto com ele, viviam no meio da floresta, eram todos arqueiros vestidos de verde, tal como nosso herói.

Ao longo de sua história, Robin vai recebendo cada vez mais novos aliados, e de forma análoga, novos rivais! Bem, devo dizer que ao longo da história o enredo se torna um tal de "aliados do príncipe John VS. amigos de Robin Hood", devo também dizer que você encontrará muito sangue, coelhinhos morrendo (não recomendo aos ecomaníacos e politicamente corretos) e atitudes de personagens (bonzinhos e vilões) que hoje seriam consideradas bárbaras... Mas galera, lembrem-se de que a história recolhe várias lendas passadas através de cantigas pra lá de antigas... Então cada capítulo vai parecer uma "aventura" diverente vivida pelo Robin, algumas vão parecer meio parecidas, etc.. Enfim, nada disso torna uma história ruim de se ler, principalmente pra quem gosta de ação e de enredos épicos!

Enfim, ao longo do enredo percebemos a cada capítulo que Robin é simplesmente fodão (desculpem, não sabia que outra palavra usar), e sem mais, ninguém é páreo para ele (pelo menos não alguém com honra, ao contrário do príncipe John). Devo admitir que achei o final meio que... Cagado! Sim, cagado! Sério, eu realmente acho que o penúltimo capítulo poderia ter sido o último (isso no livro que eu li!!!). Não vou contar o final se não vira spoiler e talz, mas... sério... A história tava tão boa, tão boa, e de repente parecia que aquilo tudo não serviu pra nada... Mããããs, enfim........ Fora as imparcialidades básicas (ou não)... Robin Hood é totalmente recomendável, vale a pena saber mais sobre sua história! Abraços galera, e até a próxima postagem!!

domingo, 23 de março de 2014

Livro: A Culpa é das Estrelas

Alô, alô, galera! Bem, depois de tanto falar sobre livros infanto-juvenis e até de um filme for kids (=p), decidi postar sobre um YA (pra quem não sabe: jovem adulto (young adult). Lê-se: uáiêi). Trata-se de um best-seller meio velhinho (cerca de dois anos) que está prestes a ganhar um filme, a ser lançado em meados deste ano. Sim, é ele. O livro A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars, no original), do especialista em YA's, John Green!!



Bom, a trama do livro é bem simples: Um romance entre um casal de adolescentes com câncer. Hazel Grace é uma garota de 16 anos portadora de um câncer no pulmão. Ela frequenta um... (não sei o nome disso) um tipo de centro na qual acontecem reuniões entre portadores de doenças... Como isso acontece numa igreja, eles chamam o lugar de Coração de Jesus (de Cristo, de Deus, não me lembro direito, rsrs). É lá que ela conhece Augustus Waters, vulgo Gus. Bem, não entendi direito a doença do Gus, mas parece que é algum tipo de tumor nos ossos (tumor nos ossos??? Nem sei se isso é possível, rsrs. Acho que não... Desculpem os especialistas no assunto que estiverem lendo isto ;P!!!!!) Mas enfim, rola meio que um amor à primeira vista entre Gus e Hazel, e desde o dia em que se conhecem já estão apaixonadinhos um pelo outro! (Ainda bem, não estava a fim de esperar páginas, páginas alimentando expectativas, hehe!).

Bem, o que eu mais achei interessante no livro, e talvez um dos motivos para eu tê-lo lido até o final sem abandoná-lo (fato este bem frequente para mim quando se trata de um livro/filme do gênero) foram as personalidades dos protagonistas. Hazel e Gus são cultos e inteligentes... Eu diria nerds sem perder o estilo, rsrs, característica recorrente em protagonistas de um livro de John Green (é o que dizem. Ainda espero ler os outros livros do autor. Me aguardem). Enfim, os diálogos inteligentes entre o casal, que acontecem muitas vezes através de mensagens de celular, foram os pontos fortes do livro, e o que tornou a leitura bem dinâmica, pelo menos para a minha pessoa. Outra característica bem notável é a ironia dos personagens!!!! A forma com que eles falam das pessoas e dos elementos que os cercam é muito irônica... A final, Hazel e Gus são portadores de câncer muito cientes de que lhes restam poucos anos de vida...

ArtBook

Quanto ao romantismo e aos elementos 'fofinhos' e comoventes do livro: Minha irmã vive falando que eu tenho um coração de pedra... Depois que li este livro e vi a reação das outras pessoas que leram, cheguei a conclusão de o que ela falou era verdade! Não sou de chorar, nem em filmes, muito menos em livros... Não sei se o fato de eu ser do *sexo masculino* influencia nisso, é bobagem...
As partes comoventes surgem principalmente das atitudes extremamente românticas e bem elaboradas do Augustus... A forma na qual ele conquista Hazel é incrível mesmo! Mas li o livro com expressão indiferente... Bem, acho que um bocado de gente deve ter molhado as últimas páginas do livro, porque sim, o final é "lindo", como diz a maioria!

Enfim, eu gostei do livro também porque mesmo retratando um casal de pessoas com câncer, este não era o foco central da história... Hazel e Gus são um casal como outro qualquer... Para os sedentos de fantasia, o livro não viaja muito não, ok? Nada de vampiros, semideuses, lobisomens, fada-do-dente! A Culpa é das Estrelas (aiquetítulolongo) é como uma novela escrita em páginas (ferrou! agora é que os nerds vão perder o interesse, rsrs. Brincadeira, galera! Sabem que amo vocês!). O livro trata do cotidiano de pessoas mesmo... O máximo que acontece de mais fora do dia-a-dia é a viagem que o casal faz à Holando lá pro meio do livro (ops! Spoiler? Acho que não, enfim...). Totalmente recomendável, NÃO SÓ para meninas!! Acho que os garotos podem ler o livro tranquilamente... Não vi nada de muito meloso!

Falou galera, valeuzão pra quem acompanhou a postagem até aqui! Até a próxima postagem! :)

sábado, 22 de março de 2014

Filme: Reino Escondido

Alô, alô, galera! Bem, hoje decidi fazer meu primeiro post sobre um filme! Bem, resolvi fazer uma série de análises sobre filmes de Animação, e vou começar falando sobre um filme lançado há cerca de um ano nos cinemas, chamado Epic, que foi traduzido no Brasil infelizmente para "Reino Escondido" (fato este que talvez tenha causado meu pouco interesse à primeira vista, mas OK).



O filme foi feito em animação 3D, estilo que vem ocupando um gigantesco espaço no universo do cinema e da televisão. Conta uma história mais ou menos simples: uma adolescente chamada Mary Katherine, vulgo M.K. acaba de perder a mãe, e se muda para a casa do pai, que curiosamente é fascinado por criaturas escondidas na floresta que nenhum humano jamais sequer encontrou. Previsivelmente, M.K. julga tolice as ideias do pai e desaprova suas manias. Um dia, andando pelo mato, M.K. encontra uma Rainha em formato miniatura morrendo com uma flecha. Antes de partir dessa pra melhor, a Rainha dá um brotinho de flor peça-chave para M.K., que ao segurá-lo também fica em formato mini.

M.K. então encontra um... ãh... Reino escondido, é claro, no meio da floresta, e se fascina com as criaturas que lá vivem. Homens pequenos chamados de 'homens-folha' que formam uma espécie de esquadra, sociedade, ou algo do tipo, num universo minúsculo. Agora vamos debater sobre o filme:

Pontos Fortes
A tecnologia e os efeitos especiais do filme são impecáveis. O tema explorado também. Achei uma ótima ideia criar uma espécie de sociedade em miniatura que vive no meio da floresta, e este fato me atraiu a princípio quando quis ver o filme

Pontos Fracos
É lamentável que um filme com efeitos especiais tão bons tenha tido um roteiro tão decepcionante. Ok, acho que consegue segurar o espectador do início ao fim, mas fala sério, além do filme ser totalmente previsível, seus personagens foram grosseiramente mal desenvolvidos. O vilão da história do qual não lembro o nome, era uma criatura das trevas coberta por uma pele de rato. A princípio parece um antagonista 'daqueles', mas ao longo do filme não se mostra muito promissor. Primeiro, a maior 'ameaça' dele é fazer os elementos da natureza entrarem em decomposição, algo extremamente fundamental para se ter um ciclo natural. Segundo, o vilão não tem motivações, nem um passado obscuro, nada a ver com o reino alegre que era governado pela rainha. Simplesmente quer destruir o reino para criar uma raiz do mal (literalmente). O humor fica por conta de um par de lesmas e um cachorro manco, já o resto deixou mesmo a desejar. Achei que aquela florzinha que idolatrava a rainha no começo do filme fosse ter mais destaque, sendo que só volta a aparecer no final, numa cena que podia ter sido bem melhor roteirizada.

Enfim, como eu não gosto de ficar lembrando coisas ruins (ou será preguiça de relembrar?) , vou acabar o post aqui. Espero que tenham gostado :)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Branca de Neve, a rebelde (Paródia)

Oi, galera! Na minha última aula de Redação, a professora nos mandou fazer uma paródia de algum texto. Eu resolvi fazer do conto com o qual eu mais me identifico: Branca de Neve.

Fiz a paródia, curti e resolvi postar no Nyah! Fanfiction. Segue o link, pra quem quiser ler:

http://fanfiction.com.br/historia/487086/Branca_de_Neve_a_rebelde/


domingo, 16 de março de 2014

Contos de Fadas

Alô, alô, galera! Hoje vou falar sobre um tipo de literatura no qual temos contato desde pequenos. Não foi publicado necessariamente num livro, mas é passado de geração de geração não só através da escrita, como também (e principalmente) da tradição oral. Falo dos nossos clássicos Contos de Fadas!

Ficheiro:Offterdinger Aschenbrodel (1).jpg
Ilustração do conto da Gata Borralheira

Não há registros de quando começou a tradição dos contos de fadas na humanidade. Basicamente, os contos e fábulas populares existem desde que o mundo é mundo, e sempre foi assim!
Porém, o primeiro (famoso) a registrar os contos de fadas no papel foi Charles Perrault. Depois vieram os Irmãos Grimm, e uma porção de outros.
Ao contrário do que muitos pensam, Charles Perrault e os Irmãos Grimm não criaram a maioria dos contos que publicaram. Apenas adaptaram para o papel o que o povo contava, isto é, o folclore popular. Decidi então fazer uma pesquisa analisando as características dos contos de fadas, que você confere a seguir.

Ilustração do conto da Chapeuzinho Vermelho


A Idade Média foi a era considerada mais longa que a humanidade já viveu, e nela, obviamente, muitos dos contos mais populares foram criados ou consolidados. Por causa disso, muitos dos personagens destas histórias serão reis e rainhas, príncipes e princesas, entre outros elementos típicos da velha Europa. Nesta época, os monarcas eram considerados superiores, e em função disso eram muitas vezes os protagonistas dos contos populares, e sempre muito bem descritos. Os reis e rainhas, sempre muito nobres, belos, de bom caráter. Os príncipes eram simplesmente os homens mais valentes que já se viu. Sempre cheios de poses e com bons corações, eram sedentos de aventura e capazes de enfrentar o que fosse para o bem de seu povo. O prêmio, muitas vezes, era uma linda donzela candidata à sua mão. Ah, e as princesas... As mais belas, charmosas, acanhadas e sensíveis criaturas que se podia imaginar. Sempre muito bondosas e radiantes, eram amantes de tudo e de todos. Em compensação, eram as vítimas preferidas dos antagonistas, fossem eles monstros, bruxas ou mesmo gente mal intencionada. Quem as salvava dos apuros, obviamente, eram galantes cavalheiros dos quais acabavam se casando.
Como não podia deixar de ser, nos contos de fadas o que não faltavam eram vilões. Os preferidos eram monstros, dragões, duendes, e muitas vezes, bruxas. Acontece que no tempo medieval, muitas pessoas eram acusadas de praticar magia negra, e conseqüentemente, sentenciadas à morte. Mas, o maior motivo dessa perseguição pelo sobrenatural era o próprio medo do povo. Medo do desconhecido, das coisas que se escondem nas sombras. Isto refletia muitíssimo nos contos populares.

Quando não eram seres sobrenaturais, eram madrastas más, ou mesmo gente do povo, sempre cheios de más intenções. Segundas mulheres na vida de um homem, as famosas madrastas, nunca eram retratadas como alguém de boa índole nestes contos. Raríssima era a ocasião de se encontrar uma madrasta boa, pois sempre eram tidas como verdadeiras megeras, cujas vítimas preferidas eram seus enteados. Em oposição às bruxas, estavam nada menos que as fadas, criaturas mágicas e coloridas que só sabiam fazer o bem. Sempre a voz da razão, as fadas eram retratadas como conselheiras e verdadeiras amigas, e muitas vezes, tinham a honra de batizar uma princesa. Assim surgem as famosas fadas-madrinhas, que desejam todo o bem para suas respectivas afilhadas. Acontece que tradicionalmente, as madrinhas eram como segundas mães, sempre dispostas a ajudar a quem uma vez foi abençoado. Talvez uma madrinha fosse o oposto de uma madrasta, à visão conservadora do povo daquela época. As fadas apareciam em tantos contos, que estes ficaram popularmente conhecidos como Contos de Fadas.

Há muito tempo atrás, nasceu o hábito de contar histórias. Quem tinha o dever de conservar esta linda tradição, era o povo. E assim, de boca em boca, as histórias mais clássicas e remotas atravessaram centenas de gerações, até se transformarem no que se tornaram hoje. Hoje em dia, com a influência dos mais recentes meios de comunicação, o homem tende a ter outros conceitos sobre o mundo em que vive, o comportamento que deve seguir, e vão surgindo cada vez mais novas tendências. Já os contos, as histórias, o folclore, estes sem dúvidas, demorarão muitos e muitos anos para serem esquecidos. E quem nunca se encantou em ouvir uma bela história? Eis que surge o encanto do povo pela arte de se contar histórias, que provavelmente ainda se repetirá por muitas e muitas gerações...

sábado, 15 de março de 2014

Livro: Prova de Fogo

Alô, alô, galera! Vim aqui pra falar... de mais um livro infanto-juvenil ;I
Isso mesmo, tenho que dizer que adoro livros infanto-juvenis, e recentemente, revirando minha velha estantezinha, encontrei um livro de Pedro Bandeira do qual não tinha lido antes, chamado Prova de Fogo!



O livro tem pouco menos de 100 páginas, e eu diria que é ótimo para se ler numa tarde, numa noite, ou numa madrugada de insônia (como no meu caso ;p). Achei o livro bem legal, porque começa como uma crônica do cotidiano, até certo momento em que se torna um enredo cheio de ação que não faz você querer largar dele.

Conta a história de Gil, um garoto totalmente "médio": nem muito bonito, nem muito feio; nem muito burro, nem muito inteligente; nem muito magro, nem muito alto, etc. etc.. Tudo começa quando Gil está tendo uma manhã normal na escola, como outra qualquer, até ele perceber que Pris - sua paixão platônica - não veio ao colégio naquele dia.
Daí então, ele decide investigar o que aconteceu com sua amada, que não era de faltar às aulas, até chegar à casa dos Bradford, um casal de americanos que contratara Pris para bancar a baby sitter do filho deles, o pequeno Mark.
A partir daí, ele percebe que realmente tem algo errado acontecendo, e este fato vai se desenvolvendo cada vez mais ao longo das páginas. De repente, o pacato Gil se vê no dever de decifrar o sério problema envolvendo policiais e bandidos perigosos - uma verdadeira prova de fogo. Ao mesmo tempo, ele tem a oportunidade perfeita para provar à amada Pris que pode ser mais que um simples garoto "médio".

Apesar de parecer complexo, o livro é focado em apenas uma situação, e a maior parte dele se passa na manhã de apenas um dia, ambientada na casa dos Bradford. Pedro Bandeira compõe novamente uma de suas obras inteligentes para quem está cansado do cotidiano. É isso aí, gente! Até a próxima postagem :)

A Seleção: Trilogia

 Hoje eu fui para a livraria, como em praticamente todo o sábado. Na minha mente eu tinha a meta de achar Convergente (da saga Divergente) e ponto. Então eu vi o livro e estava indo encontrar meu pai, quando bem na minha frente eu vejo: Contos da Seleção.
 Então eu pensei: Ok, dois livros. Acho que consigo convencer meu pai.
 Eu fui achar um banco pra me sentar e começar a ler eles na livraria, e sentei. Assim que sentei, vejo bem a minha frente, como se chamando meu nome: O quarto livro de Harry Potter.
 Só eu que tenho que passar por isso?

 A Seleção foi o primeiro livro que li no ano de 2013. É uma história distópica que se passa nos estados unidos do futuro. Houve não só uma terceira, mas uma quarta guerra mundial, e depois dessa guerra, a população dos estados unidos foi dividida em Castas de a cordo com o seu emprego. As castas podiam mudar com o casamento, com a fama, ou se você fosse recrutado para o exército ou para ser um guarda do palácio.
 Ou, é claro, se você fosse chamada para participar da Seleção.
 América Singer é uma Cinco, isso significa que ela e a família trabalham com artes. Ela namora escondido com um seis, eles estão juntando dinheiro para casarem, nada podia estar melhor. Um dia, ela prepara um banquete especial para o namorado, Aspen, só que ele não aceita. Ele acha que ele devia estar dando algo à ela e não o contrário. Acha que ela não devia tirar do pouco que já tinha para satisfazê-lo, e sim o contrário. Essa crise de orgulho é motivação para fazer América se candidatar para a Seleção.
(Não lembro se ela se candidata antes ou depois de brigar com Aspen, mas isso não vem ao caso u.u)
 E, por causa do que ela chama de destino (e [SPOILER]eu de armação do Rei), ela é selecionada.
 A seleção ocorre quando o herdeiro do trono de Illéa completa dezenove anos, um grupo de garotas são selecionadas para viver no castelo e competir para serem a futura rainha da nação, esposas de Maxon.
 América se vê no castelo, com tudo aquilo ao redor dela, e é de mais (no sentindo muito para se aguentar e não no sentido muito legal). Ela tenta fugir do castelo e o príncipe Maxon, vendo a situação, deixa que ela vá tomar ar no jardim do palácio.
 E assim nasce o ship mais querido da saga.
 (Eu shippava ela com o Aspen até terminar de ler "Contos da Seleção", aqueles primeiros capítulos do terceiro livro me fizeram achar ela filha da puta de mais pra alguém tão fofo como o Aspen. Ela não merce ele. Ela o Maxon se merecem, ela pega ele o Apen, e Maxon pega ela e o resto da seleção inteira e só quem sai perdendo é o Aspen. Se ele soubesse que eu existo...)
 Enfim... Tudo vai as mil maravilhas até Aspen ser recrutado pra ser guarda do palácio e tudo que ela passou voltar num turbilhão tudo de vez! E ela só quer... Tempo...
 Tempo...
 E mais tempo...
 Ok. Vamos sair da parte clichê da história e ir para o que faz ela ser única: O mundo em que acontece e os personagens cada um. Um príncipe apaixonado por fotografia e uma talvez-futura-rainha que praticamente se recusa a usar vestidos e saltos são notórios. Mas eu gosto mesmo é de reparar sobre o mundo em que eles vivem.
 CASTAS DE ILLÉA:
Um: Realeza, clero.

Dois:Todas as celebridades, atletas profissionais, atores, modelos, políticos, assim como todos os oficiais - policiais, soldados, bombeiros ou qualquer outro posto definido no recrutamento.

Três:Todos os tipos de educadores,filósofos, inventores, escritores, cientistas de todas as áreas, médicos, veterinários, dentistas, arquitetos, bibliotecários, todos os engenheiros, terapeutas ou psicólogos, cineastas, produtores musicais, advogados.

Quatro: Fazendeiros, joalheiros, corretores de imóveis, corretores de seguro, chefes de cozinha, mestres de obras, proprietários e sócios de empresas como restaurantes, lojas e hotéis.

Cinco: Músicos e cantores eruditos, todos os artistas, atores de teatro, dançarinos, artistas de circo.

Seis: Secretários, serventes, governantas, costureiras, balconistas, cozinheiros, motoristas.

Sete: Jardineiros, pedreiros, camponeses, quase todos os trabalhadores braçais.

Oito: Deficientes físicos e mentais (especialmente quando desamparado), viciados, fugitivos e desabrigados.


Minha opinião sobre as castas: Achei injusto porem deficientes como oito, os mais pobres, quase cem por cento moradores de rua. Logo eles que precisam de mais atenção. Deviam estar recebendo tratamento, e não sendo largados na casta mais baixa, que mal tem dinheiro pra comida, imagine pra bancar um deficiente! É possível mudar de castas através de trabalho ou casamento, mas e eles? Já que ser oito, obviamente, não tem nada a ver com o trabalho. E se for um viciado pintor? Um deficiente, por exemplo, sem movimento das pernas, escritor?

Minha opinião sobre o livro: Vale a pena ser lido, a história é bem contada e interessante, o mundo em que se passa é mais ainda, mas isso não faz a América menos puta.

sexta-feira, 14 de março de 2014

A troca (Crônica)

Hey! Sou Luana, a nova postadora aqui do blog, mas podem me chamar de Lua õ/ Para estrear as minhas postagens aqui no blog, preparei uma crônica para que vocês se divirtam. É curta, mas eu espero que vocês gostem.

A troca (Crônica)

Um homem entra em uma loja com uma jaquetas nas mãos. Ele se dirige a um atendente, que o cumprimenta: 

- Boa tarde, senhor! Em que posso ajudá-lo?
- Eu gostaria de trocar este produto, que veio danificado.
- Pois não, o senhor tem o cupom fiscal?
- Não, mas eu tenho absoluta certeza de que comprei isso aqui.
- Me desculpe, mas somente isso não é o suficiente para que efetuemos a troca do produto.
- Como não? Por acaso você está me chamando de mentiroso?
- Longe de mim, é apenas uma questão de protocolo. Estou apenas fazendo o meu trabalho.
- Eu desejo falar com a pessoa que me vendeu esta peça.
- Pois não, mas para sabermos o nome do vendedor é necessário o cupom fiscal, que o senhor já disse que não tem.
- Você só está dificultando as coisas, eu só quero trocar essa jaqueta por algo que realmente preste!
- Não se exalte, senhor, me diga qual é o defeito que a peça apresenta.
- O zíper não está fechando.
- Muito bem. Eu vou estar enviando o seu caso para a nossa outra loja e...
- Espere um instante! Qual é mesmo o nome dessa loja?
- "Brechó Roupa Velha: Reciclando sua feiura, transformando em belezura."
- Quem você está chamando de feio?
- Se a carapuça serviu...
- Quer saber? Desisto! Eu vou processar essa loja, que só tem vendedores incompetentes! Aguardo vocês nos tribunais.
- Espere, senhor!
- Sabia que iria se arrepender. Então, resolveu trocar a jaqueta ou quer sofrer as consequências?
- Não trocarei nada sem o cupom fiscal, apenas vim devolver a etiqueta da loja ao lado, que o senhor deixou cair.

Autoria: Luana O. de Carvalho

Alice

Nova postadora! Acho que todo mundo é meio que novo, mas eu sou a mais nova por enquanto...

 Alice é um clássico infantil da literatura inglesa. No incio, achei o livro meio chato e arrastado, e parei de ler. Depois de quase um ano, eu peguei para ler de novo, tendo na cabeça o seguinte: É mito raro um livro já começar animado, então vamos ler isso e ver se melhora no decorrer da história. Resultado:
 Fui dormir uma hora da manhã, tendo terminado de ler o livro. E nunca mais vou deixar de ler um livro porque tem o começo arrastado. Eu não tinha ideia do que estava perdendo.
 Vamos começar dizendo que o livro não faz sentido nenhum. A minha versão é com As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho, e nenhum dos dois faz sentido. Masa graça é exatamente essa: Ler o livro e tentar descobrir onde está a lógica, e quando tudo aquilo será explicado! Por exemplo (Em Através do Espelho) Num parágrafo ela está numa loja e a vendedora é uma cabra (?) e no outro, do nada, ela está remando num rio.
 No livro, você acompanha a lógica de uma criança de sete anos, então, ela não dá a mínima pra quanto sentido faz tudo aquilo. E o livro é bem diferente do filme, tanto do desenho quanto da versão mais nova do Tim B.
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas:
 Alice é uma menina de sete anos e meio, que, como em um dia qualquer, está ao ar livre com a irmã. A irmã dela está lendo, um livro sem figuras nem diálogos, e Alice se pergunta de que serve um livro sem figuras nem diálogos. Está entediada. Quando de repente passa um coelho branco, ela não dá muita atenção ao coelho até notar que ele usa um colete e está olhando um relógio de bolso. Ela o segue até cair num buraco, e ela passa muito, muito tempo caindo. (Minha amiga desistiu de ler o livro por causa da quantidade de tempo que a menina passava caindo...) Até chegar no país das maravilhas.
 Acho que todo mundo sabe mais ou menos a história, é um clássico, mas o livro é... outra coisa.
Alice Através do Espelho:
 Alice está brincando com as suas três gatas (Kitty, Dinah, e Snowdrop) na sala. Ela estava tentando jogas xadrez com Kitty (ok, ela tem sete anos) e depois de desistir, sugere outra brincadeira para a gata: Fingir que pode atravessar o espelho. Ela diz que até onde se pode ver, é exatamente igual à sala da casa dela, até a ponta do corredor, os livros também são os mesmos, só que escritos ao contrário. A dúvida dela é: E além do corredor do mundo do espelho, será que ainda é igual à casa dela?
 Do outro lado, Alice descobre peças de xadrez falantes e descobre que, dentro da casa, está invisível para eles, mas fora da casa, as peças de xadrez são do tamanho dela, as flores falam, e ela pode sim ser vista e ouvida. Alice se torna um peão de xadrez do time branco e seu objetivo é chegar até o outro lado do tabuleiro e se tornar uma rainha.
Principais diferenças dos dois filmes e o livro:
- Alice não consegue passar pela portinha que acha na sala em que caí. Ela passa passa pela porta que leva até a casa do coelho branco, pois ele a confundiu com alguma empregada ou governanta.
- O chapeleiro maluco é personagem de uma cena só, Alice está sozinha na aventura e ele faz duas breves aparições: No chá e no julgamento. Não ajuda Alice em nada.
- Twedlwedee e Tewdlwdoo só aparecem em Através do Espelho.
-Nunca há nenhuma menção ao fato da cabeça da rainha ser maior que o comum, o que me faz pensar que é uma cabeça normal.

 Enfim, eu sei que não é assim que se faz uma resenha, mas eu não acho que Alice seja o tipo de livro com inicio, meio, clímax e fim que deem para ser explicados. Um resumo seria tipo: Alice cai no buraco, chora um mar de lagrimas, o coelho pensa que ela é a empregada, ela cresce, chuta Bill, o lagarto, foge, acha uma duquesa que transforma um bebê em um porco, e o gato da duquesa aparece na floresta aparecendo e desaparecendo (aquele gato sorridente), ela encontra o chapeleiro, a lebre de março, e um outro bicho dorminhoco, e aí ela vai parar num jogo de croqué com flamingos e porcos espinhos (que nem no filme), e depois tem um grifo e uma tartaruga que não é uma tartaruga e depois um julgamento e...
 Anyway, tem tudo e nada a ver com o filme ao mesmo tempo. E vale a penas ler os dois antes de lancem o filme de Através do Espelho.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Livro: Na Trilha do Mamute

Alô, alô, galera! Hoje tenho a honra de anunciar que convidei mais gente inteligente (e.e) pra postar neste mais novo blog!

Bem, antes que qualquer um estranhe, tenho que falar que adoro livros infanto-juvenis sem vergonha nenhuma. Por isso, hoje vou falar sobre o livro Na Trilha do Mamute, de Rogério Andrade Barbosa.


O livro é uma delícia de ler, com sua narrativa ágil e seu enredo que segura o leitor. Além disso, é curtíssimo, contendo 86 páginas, o que não o impede de ser ótimo, principalmente para quem quer começar a ler alguma coisa.

Recomendo principalmente para aqueles que adoram um filme de ficção (e sei que não são poucos). Repleto de ação, eu diria que o livro insere um cineminha na sua mente!

A história do livro é um dos elementos que mais me atraiu: Um renomado cientista boliviano chamado Arlã Garcia (que lembra uma espécie de Dr. Hammond de Jurassic Park com Dr. Frankenstein de Frankenstein) consegue criar, através de recursos ilegais, uma reprodução de um autêntico mamute da época das cavernas dentro de seu inacreditável laboratório, escondido no meio da selva amazônica, mais precisamente no estado brasileiro de Roraima. A gigante criatura, como não poderia ser diferente, consegue escapar do laboratório em ocorrência dos frequentes incêndios na mata misturados com o clima infernal, que certamente enlouqueceriam um bicho da era glacial como o mamute em questão.

Junto com o afilhado Guilherme, o Professor Baltazar chega a Roraima para realizar pesquisas científicas, e acaba se envolvendo com o misterioso caso da suposta "fera" que vem pisoteando a floresta sem piedade com quem vem pela frente. Não demora muito até Baltazar e Guilherme partirem para explorar a selva e desvendar a estranha história. Para acompanhá-los em suas aventuras, temos o habilidoso piloto de aviões Ranulfo, e Mayop, uma índia espertinha que encarna a "garota decidida" da vez. Mas não se trata de nenhuma mocinha em perigo. Pelo contrário, ela é uma importante personagem do livro, que usa toda a sua sabedoria para garantir que ninguém seja pisoteado!!

Nenhum capítulo passa despercebido, isto é, o autor evitou o possível de supérfluos e cenas desnecessárias, e talvez por isso o livro seja tão simples e ágil. Quem sabe no dia em que o cinema brasileiro alcançar um nível hollywoodiano, esta história não ganhe uma adaptação (privilégio dos nossos netos :))?! Por que não?! Enfim, vale a pena ler!

Valeu, galera! Até a próxima postagem! :)

quarta-feira, 12 de março de 2014

O Pequeno Príncipe

Boa tarde, galera!
Para estrear as postagens do blog, vou começar falando de um livro famosíssimo, que pode ser considerado um clássico da literatura mundial! Este livro é nada menos que O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (não faço a menor ideia de como pronunciar isso).



O livro é narrado em primeira pessoa, e aparentemente quem narra é o próprio autor da obra. Bem, a história começa com ele falando sobre sua infância, e de seu talento para desenhar, desmerecido pelas "pessoas grandes". Este é o jeito com qual o autor se refere aos adultos durante todo o livro. Logo, o próprio narrador se torna um adulto, mais precisamente um piloto da guerra, que certa vez sobrevoava o deserto do Saara quando caiu num lugar imenso e inabitado. Perdido na imensidão de areia, sem um sequer sinal de vida, com pouca água e um problema mecânico em seu avião, ele encontra uma figura misteriosa que ele chama de "pequeno príncipe".

O Pequeno Príncipe é um garoto que aparece, inusitadamente, diante do piloto no meio do deserto. Sem dúvidas e obviamente, é um dos personagens mais curiosos do livro. Ele então narra sua fascinante história para o piloto, contando as aventuras que vivera a partir do momento em que deixou o planetinha em que costumava viver, tendo que abandonar sua preciosa florzinha, e seus pequenos vulcões. O Pequeno Príncipe encontra no espaço uma porção de "pessoas grandes", entre elas: um rei egocêntrico, um geógrafo superficial, um contador ganancioso, um bêbado, e um trocador de lâmpadas (será que me esqueci de algum?), cada um com uma personalidade mais incompreensível que a outra. Seriam alienígenas? Creio que não, pois apresentavam características típicas do ser humano... Além destes, quando chega finalmente à Terra, descobre outras criaturas mais curiosas ainda: uma sábia serpente, uma raposa solitária, um maquinista, e é claro, o piloto perdido no meio do deserto.

Basicamente, O Pequeno Príncipe retrata um jeito diferente de se enxergar o mundo em que vivemos, e pode ser interpretado de diversas maneiras. Apesar de inicialmente ser considerado um livro para crianças, talvez pela forma inocente, didática, mas muito sábia pela qual é narrada, o livro também é totalmente recomendável para os adultos, que provavelmente terão uma interpretação diferente da de uma criança. Afinal, o livro é pura filosofia, e seus ensinamentos são valiosíssimos! Enfim, acho que todos deveriam ler, uma vez quando criança, outra quando adulto, e em vários momentos da vida, pois acredite, a cada leitura você aprenderá algo novo, a medida que adere a novos pontos de vista.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1943 sob seu título original "Le Petit Prince" e desde então vem encantando cada vez mais o mundo. Além disso, o livro vem com ilustrações feitas pelo próprio autor, que não podem ser consideradas apenas gravuras para ajudar o leitor a imaginar melhor a cena. Acredite, as ilustrações fazem parte da obra em si! Um clássico mundialmente conhecido, já ganhou diversas adaptações para cinema, televisão e teatro.

Pra mim o livro é uma grande fábula, que pode ser contada de geração em geração, sem nunca se tornar ultrapassado. Agradeço verdadeiramente para quem teve a paciência de ler esta primeira postagem até o final! Por favor, sinta-se a vontade para comentá-la e, é claro, dizer sua opinião sobre esta obra prima que é O Pequeno Príncipe! Valeuzão, galera! Até a próxima postagem!
Olá, sejam-bem vindos!
Criamos este blog para falar não só de livros, como também de filmes, séries, quadrinhos... Enfim, coisas de nerd!
Espero que curtam bastante o Chantilivros!