Hoje eu fui para a livraria, como em praticamente todo o sábado. Na minha mente eu tinha a meta de achar Convergente (da saga Divergente) e ponto. Então eu vi o livro e estava indo encontrar meu pai, quando bem na minha frente eu vejo: Contos da Seleção.
Então eu pensei: Ok, dois livros. Acho que consigo convencer meu pai.
Eu fui achar um banco pra me sentar e começar a ler eles na livraria, e sentei. Assim que sentei, vejo bem a minha frente, como se chamando meu nome: O quarto livro de Harry Potter.
Só eu que tenho que passar por isso?
A Seleção foi o primeiro livro que li no ano de 2013. É uma história distópica que se passa nos estados unidos do futuro. Houve não só uma terceira, mas uma quarta guerra mundial, e depois dessa guerra, a população dos estados unidos foi dividida em Castas de a cordo com o seu emprego. As castas podiam mudar com o casamento, com a fama, ou se você fosse recrutado para o exército ou para ser um guarda do palácio.
Ou, é claro, se você fosse chamada para participar da Seleção.
América Singer é uma Cinco, isso significa que ela e a família trabalham com artes. Ela namora escondido com um seis, eles estão juntando dinheiro para casarem, nada podia estar melhor. Um dia, ela prepara um banquete especial para o namorado, Aspen, só que ele não aceita. Ele acha que ele devia estar dando algo à ela e não o contrário. Acha que ela não devia tirar do pouco que já tinha para satisfazê-lo, e sim o contrário. Essa crise de orgulho é motivação para fazer América se candidatar para a Seleção.
(Não lembro se ela se candidata antes ou depois de brigar com Aspen, mas isso não vem ao caso u.u)
E, por causa do que ela chama de destino (e [SPOILER]eu de armação do Rei), ela é selecionada.
A seleção ocorre quando o herdeiro do trono de Illéa completa dezenove anos, um grupo de garotas são selecionadas para viver no castelo e competir para serem a futura rainha da nação, esposas de Maxon.
América se vê no castelo, com tudo aquilo ao redor dela, e é de mais (no sentindo muito para se aguentar e não no sentido muito legal). Ela tenta fugir do castelo e o príncipe Maxon, vendo a situação, deixa que ela vá tomar ar no jardim do palácio.
E assim nasce o ship mais querido da saga.
(Eu shippava ela com o Aspen até terminar de ler "Contos da Seleção", aqueles primeiros capítulos do terceiro livro me fizeram achar ela filha da puta de mais pra alguém tão fofo como o Aspen. Ela não merce ele. Ela o Maxon se merecem, ela pega ele o Apen, e Maxon pega ela e o resto da seleção inteira e só quem sai perdendo é o Aspen. Se ele soubesse que eu existo...)
Enfim... Tudo vai as mil maravilhas até Aspen ser recrutado pra ser guarda do palácio e tudo que ela passou voltar num turbilhão tudo de vez! E ela só quer... Tempo...
Tempo...
E mais tempo...
Ok. Vamos sair da parte clichê da história e ir para o que faz ela ser única: O mundo em que acontece e os personagens cada um. Um príncipe apaixonado por fotografia e uma talvez-futura-rainha que praticamente se recusa a usar vestidos e saltos são notórios. Mas eu gosto mesmo é de reparar sobre o mundo em que eles vivem.
CASTAS DE ILLÉA:
Um: Realeza, clero.
Dois:Todas as celebridades, atletas profissionais, atores, modelos, políticos, assim como todos os oficiais - policiais, soldados, bombeiros ou qualquer outro posto definido no recrutamento.
Três:Todos os tipos de educadores,filósofos, inventores, escritores, cientistas de todas as áreas, médicos, veterinários, dentistas, arquitetos, bibliotecários, todos os engenheiros, terapeutas ou psicólogos, cineastas, produtores musicais, advogados.
Quatro: Fazendeiros, joalheiros, corretores de imóveis, corretores de seguro, chefes de cozinha, mestres de obras, proprietários e sócios de empresas como restaurantes, lojas e hotéis.
Cinco: Músicos e cantores eruditos, todos os artistas, atores de teatro, dançarinos, artistas de circo.
Seis: Secretários, serventes, governantas, costureiras, balconistas, cozinheiros, motoristas.
Sete: Jardineiros, pedreiros, camponeses, quase todos os trabalhadores braçais.
Oito: Deficientes físicos e mentais (especialmente quando desamparado), viciados, fugitivos e desabrigados.
Minha opinião sobre as castas: Achei injusto porem deficientes como oito, os mais pobres, quase cem por cento moradores de rua. Logo eles que precisam de mais atenção. Deviam estar recebendo tratamento, e não sendo largados na casta mais baixa, que mal tem dinheiro pra comida, imagine pra bancar um deficiente! É possível mudar de castas através de trabalho ou casamento, mas e eles? Já que ser oito, obviamente, não tem nada a ver com o trabalho. E se for um viciado pintor? Um deficiente, por exemplo, sem movimento das pernas, escritor?
Minha opinião sobre o livro: Vale a pena ser lido, a história é bem contada e interessante, o mundo em que se passa é mais ainda, mas isso não faz a América menos puta.
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